Antes do pandemônio envolvendo Ronaldo, SAF, conselheiros, passeando por aí, o que mais ouvia era: “ Qual é a desse ‘El Turco'”? “Ele é bom mesmo”? Respondia da mesma forma com a qual escrevi nesse espaço: “a contratação me parecia boa, mas, para um julgamento peremptório, talvez até justo, seria primordial o acompanhamento deste profissional com uma amostragem no mínimo razoável, em termos qualitativos e quantitativos”.
Como o Campeonato Estadual é muito fraco, sigo “cabreiro”, como um bom mineiro. “El Turco” até subiu no meu conceito; mas… Ainda falta aquele “Q” capaz de gerar a admiração total.
O que me preocupa com o Galo, contudo, sobrepuja e ao mesmo tempo envolve “El Turco”. A torcida alvinegra está mal – ou bem, depende do olhar – acostumada. Há pelo menos dois oponentes cujas qualidades são semelhantes às do Atlético. Portanto, imaginemos: derrota no estadual com o Cruzeiro comendo grama; segundo lugar nos pontos corridos com sei lá, o Flamengo faturando a taça; eliminação na Libertadores para um forte argentino e, na Copa do Brasil, em fases agudas, por um competente antagonista.
Neste cenário, a campanha não seria necessariamente ruim. Provavelmente não. Mas quando o sarrafo está lá no alto, a cobrança pode se tornar desmedida.
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