Cruzeiro e Vasco nos brindaram com uma bela tarde de futebol neste domingo. E não me atenho aqui só ao embate nas quatro linhas; me refiro ao combo, incluindo o show nas arquibancadas. Os Cruzmaltinos lotaram o Maracanã e cantaram o tempo inteiro. A torcida celeste preencheu todo o espaço a ela destinado e fez barulho como em diversas outras oportunidades no templo do futebol carioca – lembro-me aqui sobretudo de embates diante do Flamengo na parte vitoriosa da era Mano Menezes.
Dentro de campo, se os atletas não desfilaram tão deslumbrantes quanto o público, o confronto apresentou bom nível e generosa dose de equilíbrio. Os mineiros tiveram mais presença no campo inimigo e número superior de chances perigosas criadas.
Em alguns instantes, a defesa azul sofreu para sair jogando por baixo, trocando passes, sendo incomodada pela marcação pressão do rival. Para sanar este problema, de duas, uma – e, no fundo, um pouco de ambas: ou afina ainda mais o mecanismo para evitar os chutões, ou perde exagerado pudor em fazer a ligação direta.
Outro detalhe importante: Edu não esteve hoje numa jornada favorável. Talvez isso tenha impedido um melhor acabamento de determinadas ações.
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