Marco Etcheverry, ídolo do futebol boliviano, chamou Tite de covarde. Indelicadeza. Mentira. Tite não é sequer retranqueiro, como gostam de dizer por nossas bandas. Tampouco tão conservador e dogmático – adjetivos que, sim, em algum grau, caberiam.
Tite é disparado o melhor técnico brasileiro. Seus números comandando nossa amarelinha impressionam. No que tange ao futebol, nosso povo se revela arrogante e desinformado. Absorvemos, por exemplo, uma derrota normal, para uma espetacular Bélgica – com um Hazard em forma, De Bruyne (talvez o melhor meio-campista do mundo depois da era Xavi e Iniesta), e Lukaku –, como uma tragédia. E olha que dominamos o segundo tempo, e Courtois, outro belga entre os melhores do planeta, estava em jornada inspirada.
O Brasil nem sempre tem as melhores peças. Benzema, Mbapeé, Griezmann, Pogba… Devagar com o andor… Nos valorizemos. Somos bons. Mas outros também. Simples assim.
E não: não escrevi este texto pela vitória contra a Bolívia. Em mais de 10 anos de coluna já transmiti ideias análogas a estas diversas vezes.
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Depois de um primeiro tempo um tanto insípido, o Galo cresceu na segunda etapa, jogou…
O Galo fez um bom jogo contra o Millonarios na Colômbia. Não foi brilhante, mas…