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Quando as torcidas importavam mais que os jogadores

Mineirão: o melhor lugar para se estar na BH da década de 90. Adrenalina total. “Xixi na cabeça, furtos de bife”, tudo acobertado por um belo caldo de torresmo com negligência. A arquibancada forjava caráter.

O Gigante da Pampulha foi reformado infinitas vezes, por cerca de 1, 3 zilhões; só para piorar (o teorema dos safados nunca foi exclusividade das nossas montanhas; pensemos no crime que fizeram com o Maracanã). Paulatinamente, cambiamos nossa segunda casa; se tornou nosso “novo estádio”, sei lá, o “palácio” de um sogro, digamos, sem-noção – mais tonto do que acreditava perceber, deixando “coisas” que não queríamos acompanhar escancaradas. Ele não largava o controle do Pay-Vew-View para nada; e o modo de utilizá-lo materializava-se mais louco do que o personagem de Jack Nicholson, que interpretou com esmero as direções de Stanley Kubrick em o “Estranho no ninho”. No seu modo randômico de “performar” (sim aquilo era quase um balé do “inconsciente)” de repente Gabibol virava Sílvio Santos – desmaiava de medo de perder a escalada do “Fantástico”.

Sabe o que é tudo isso aí? “Elitização dos estádios”, “gentrificação das arenas”.

Cadu Doné

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