Diante dos casos de racismo – das coisas mais abjetas, revoltantes, desumanas, estúpidas que podem existir – que já sofreu inúmeras vezes na Espanha, Vinícius Júnior anda espargindo uma maturidade, uma sabedoria, uma força mental incrível para não se abalar com ofensas, pressões fortíssimas das quais vêm sendo alvo. Seria natural se ele sentisse o golpe. Felizmente, a jovem pérola do futebol mundial abstrai, dá a volta por cima apesar das circunstâncias frequentemente hostis que o cercam – para desespero dos criminosos.
Dentro de campo, a cria da Gávea cresce a cada dia. Seu repertório é vasto. Líder de participação em gols do Real Madrid nesta temporada – superando, inclusive, o craque e seu fiel escudeiro no ataque Merengue, Benzema, simplesmente o último jogador eleito o melhor do planeta. Vini distribui assistências em profusão – invariavelmente, para o citado francês. E se a finalização se mostrava um ponto no qual precisava evoluir, nosso xodó, o orgulho do ludopédio tupiniquim aguçou sua veia artilheira, deixando goleiros em pânico com seu absurdo engrandecimento nos arremates, algo que acoplou ao seu já outrora fascinante jogo.
Outro item que exageradamente levantava-se como defeito de Vini era a carência na aptidão para a tomada de decisão. Escolha da jogada certa. Momento de passar, instante de driblar, hora de finalizar. Também nisso o melhor futebolista brasileiro na atualidade – contando os que aqui estão e as estrelas “europeias” – progrediu. Aliás, o simples fato de nosso protagonista ter florescido nas questões listadas revelam resiliência e humildade para saber ouvir, ambição para aprender.
No período pós-Copa, Vini tem desfilado nos gramados, ao lado de Marcus Rashford, atacante do Manchester United, qual o principal jogador do mundo. Em poder de decisão, em excelência pura e cristalina… Que tenha sido esquecido da relação da FIFA de melhores jogadores do planeta, preterido, por exemplo, por um apagado – nos últimos tempos – Cristiano Ronaldo, é um insulto à inteligência. Azar da lista da FIFA…
E os racistas? Fogo neles. Além de desumanos e criminosos, exalam estratosférica burrice. Toda a história, em qualquer área, desnuda indubitavelmente que não há raça, sexo, orientação sexual (…) superior à outra. Michael Jordan, Pelé e Muhhamad Ali, para mim, os três maiores atletas de todos os tempos, são pretos. E se o passado escancara a obtusidade dos preconceituosos, o presente, com Vini, com Rashford, e infinitos outros exemplos, confirmam a ululante óbvia verdade.
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