Cuca teve louvável passagem pelo Goiás, em 2003. Assumiu a equipe, dada por muitos como rebaixada, enfileirou 16 duelos de invencibilidade, salvou-a, e revelou – ou consolidou – nomes que vieram a ter imenso sucesso – Josué, Grafite, Danilo…
No Botafogo, em 2007, o treinador campeão da Libertadores de 2013 construiu um conjunto que ficara marcado pelo seu vanguardismo tático; a despeito de não contar com um elenco farto, o clube da estrela solitária, naquela temporada, convenceu pela incessante e original troca de posições de suas peças do meio para frente, o que concedeu, àquele esquadrão, o apelido de “carrossel alvinegro”.
Antes deste êxito no Rio, Cuca agradara no São Paulo em 2004, onde contribuiu claramente para a montagem do grupo e para o trabalho que se consolidariam, no ano seguinte, com o título mundial.
Em 2009, Cuca reafirmou sua vocação para o impossível livrando o Fluminense da Série B numa caminhada incrivelmente épica. No ano seguinte, quase foi campeão brasileiro pelo Cruzeiro – título que poderia ter chegado caso o pênalti de Gil em Ronaldo, inexistente, não fosse assinalado, em partida marcada pelo compreensível soco na mesa dado por Cuca na coletiva.
Ainda pela Raposa, em 2011, seu escrete recebera a alcunha de “Barcelona das Américas”; se a referência soava disparatada, o responsável por aquela engrenagem não tinha qualquer culpa pela hipérbole espalhada, e a mera existência desta desnuda mais um ponto favorável da história de Cuca.
Depois da Libertadores de 2013, Cuca conquistou títulos na China e, no Palmeiras de 2016, abocanhou seu primeiro Brasileirão. Na época, o termo “Cucabol” fora criado para definir o estilo de jogo daquele Verdão, em boa medida amparado nas ligações diretas e sempre lembrado pelos laterais cobrados na área. Utilizar, porém, este vocábulo para associar Cuca a uma suposta limitação de ordem estratégica, me parece uma injustiça tremenda.
Se Cuca recorreu, em 2013, no Galo, e no Palmeiras, na temporada 2017, sobretudo com Deyverson, com assiduidade, ao recurso dos lançamentos longos para o centroavante “casquinhar” à procura de um parceiro veloz capaz de aproveitar a deixa, em outros momentos ele já edificou times donos de ideias completamente díspares. Cuca não é “samba de uma nota só”; carrega arcabouço para fazer seus comandados triunfarem dentro dos princípios mais variados.
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