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Avaliando os reforços do Galo

Jemerson, Pedrinho, Pavón e Alan Kardec: a diretoria do Galo acertou em cheio. Contratou muito, e direcionou seus esforços com maestria.

O defensor que retorna para casa já obteve sucesso na sua ainda incipiente carreira tanto pelo lado direito, quanto pela esquerda, na zaga. Levando esta versatilidade em conta, poderia entrar na vaga de Junior Alonso ou na de Nathan Silva. Pelo potencial que possui, tem tudo para brigar por um lugar entre os titulares com o segundo e com Igor Rabello, fazendo dupla com o xerife paraguaio – que foi mal na derrota para o Flamengo e não vive exatamente seu melhor momento, mas que tem crédito de sobra, amplos direitos adquiridos sendo teimosamente um craque da posição.

A pérola que nasceu no Corinthians também une talento puro com completude no que tange às valências que carrega. Iniciou como um meteoro sua passagem pelo Timão funcionando como um ponta direita – canhoto, cortava para dentro buscando o um contra um e a finalização. Entretanto, ainda em São Paulo, a partir de determinado instante, passou a operar mais centralizado, qual um armador de ofício. A combinação, diria Tite, de um “externo desequilibrante”, um driblador, uma figura com estilo vertical, de condução de bola, com a de um construtor cerebral, um passador exímio, revela-se rara no esporte bretão. Pedrinho esbanja capacidade para entregar tudo isso e muito mais.

Pavón foi destaque no Boca por muito tempo. Típico atacante de beirada, não limita seu raio de ação a apenas um dos flancos. No setor usualmente preenchido por Keno, certamente se sentiria em casa. No extremo oposto, no habitat de Zaracho, de Ademir, não padeceria com qualquer desconforto.

Por fim, um novo – e ótimo – centroavante. Pleitear a vaga de Hulk, para virtualmente qualquer um, transcenderia a insanidade. Alan Kardec aterrissa em BH para ser uma consistente peça de reposição, e, dependendo das circunstâncias, um excelente parceiro para a estrela da companhia. O super-herói da massa se encaixa perfeitamente também por trás de um “camisa 9” típico, pela direita ou por dentro, como um híbrido de armador central e segundo atacante.

Cadu Doné

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