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Diretorias de Galo e Flamengo se mexem bem

A janela do verão europeu este ano, ao contrário do que já nos acostumamos há muito tempo, tornou os principais times do Brasil ainda mais fortes. O êxodo dos nossos melhores jogadores pouco aconteceu. Atlético, Palmeiras e Flamengo, os três maiorais do país, não apenas seguem com os grandes sustentáculos dos seus recheados planteis; todos ainda receberam relevantes reforços.

Flamengo e Palmeiras se classificaram na Libertadores com muito mais facilidade do que o Galo, convencendo para valer – enquanto os mineiros passaram na conta do chá. Imprescindível destacar, todavia, que “El Turco” teve de conviver com desfalques tão numerosos quanto importantes. Não é desculpa: trata-se de elemento fundamental para compreender os duelos contra o Emelec. E, mesmo não brilhando, o alvinegro claramente mereceu superar os equatorianos.

Na surra que o Flamengo aplicou no Tolima, Vidal assistiu aos seus novos companheiros do estádio. Everton Cebolinha vem treinando desde o último dia 27 no Ninho do Urubu. Se Dorival perdeu Bruno Henrique por trágica contusão, o ponta ex-Grêmio chega com tamanho e características que o posicionam como, ao menos na teoria, um substituto perfeito para a pérola rubro-negra que só volta aos gramados no ano que vem.

O Atlético também se mexeu muito bem no mercado. Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Pavón: ótimas tacadas da diretoria. O zagueiro que volta para a sua casa me parece com condições de brigar com Nathan Silva para fazer dupla com Junior Alonso. Será, “na pior das hipóteses”, um excelente reserva. O segundo, qualificado centroavante de 33 anos, dificilmente será titular. Oferecerá ao seu treinador argentino, entretanto, interessantes possibilidades de variações táticas – pode entrar, por exemplo, como um “9”, com Hulk se movimentando um pouco mais recuado.

Pedrinho e Pavón carregam atributos que me agradam bastante. Jogo vertical, velocidade, drible, um contra um. A priori, não por qualquer demérito deles, e sim pelas virtudes de Keno e Zaracho, não os enxergo como integrantes dos 11 iniciais. Uma alternativa me soa promissora para abrigar ao menos um deles: Zaracho deslocado para executar o labor de Jair, e um dos dois novos atacantes de beirada começando os jogos pelo flanco direito.

Cadu Doné

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