O Santos entrou em campo repleto de desfalques importantes – e o elenco não é tão farto em opções. O Galo veio com mudanças – acertadas – nas duas beiradas. Keno, além de melhor num cômputo geral do que seus substitutos usuais, exibe a verticalidade, a agressividade típica de um ponta, deixando o time mais agudo do que aquele que vinha sendo escalado, com Sasha e Nacho se revezando pelo flanco esquerdo – hoje o argentino pôde flanar como gosta por diferentes setores, mas partindo do centro e sem a obrigação de acompanhar lateral. Pela direita, Savinho fez o gol, sofreu a falta que mandou Lucas Pires para o chuveiro mais cedo – corretamente –, e deu trabalho para a retaguarda inimiga.
Não marcaria o pênalti assinalado para o Peixe – há o contato, porém não o suficiente para configurar a infração. E não gostei da atuação do Atlético. Os espaços que o alvinegro de Minas concedeu ao oponente no segundo tempo, inclusive nos 42 minutos em que esteve com um a mais – expulsão aos 11, apito derradeiro aos 53 da etapa final –, e mesmo depois de sofrer o empate aos 38, se materializaram num patamar gravíssimo. Defeito repetido, diga-se: tapete vermelho para o rival passear pelo seu campo de ataque como o Fluminense teve na última quarta.
Se é verdadeira a máxima de que ataques ganham jogos, e defesa campeonatos, não dá nem para sonhar com a glória maior tão desorganizado coletivamente para combater. Ainda há, claro, tempo para corrigir estes problemas. Material humano para fazê-lo, também. “El Turco” precisa dar uma resposta.
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