Galo e Palmeiras protagonizam no domingo confronto que é, disparado, o mais interessante da rodada. Dois dos três melhores elencos do Brasil – o outro é o do Flamengo. Primeiro e segundo colocados. Ambos comandados por estrangeiros. Se hoje há pressa e injustiça na forma de atacar, desconfiar do trabalho de “El Turco”, talvez o comandante alvinegro possa olhar para o túnel ao lado para alimentar sua esperança e sua capacidade de resignação.
Abel Ferreira foi espinafrado simploriamente por boa parte da imprensa e da opinião pública até outro dia, mesmo depois de já ter faturado a primeira e/ou a segunda Libertadores que hoje ostenta. Mirar no exemplo do português pode iluminar a mente do argentino por mostrar como a resistência de aceitação no futebol tupiniquim muitas vezes não passa de um obstáculo rumo a uma trajetória vencedora. Ao mesmo tempo, notar que as análises tão ranzinzas quanto superficiais e peremptórias atravessam no nosso país mesmo a provação repetida na glória eterna, ilustra que nem abocanhar tudo garante paz no que se refere ao senso comum – absorver isso com sabedoria doma as expectativas de um jeito que tem tudo para proporcionar serenidade ao âmago.
E para os atleticanos, um alerta: a imagem do Verdão enquanto conjunto que se fechou, deu a bola para o escrete de Cuca na esmagadora maioria do tempo nas semifinais da Libertadores do ano passado não deve se repetir no domingo. Os paulistas seguem fortes, mas num estilo diferente; têm praticado ultimamente estratégia mais propositiva, ofensiva, vistosa.
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