Na segunda-feira tive o privilégio de participar da estreia do “Clube dos Setoristas”, novo podcast do Superesportes disponível nos seus tocadores de áudio favoritos e no You Tube. Comandado por nosso “Big Boss” Bruno Furtado, e com participações de Tiago Mattar e João Vitor Marques, o papo foi delicioso. A ideia é ter sempre convidados diferentes para, a cada semana, interagirem com aqueles que respiram os gigantes mineiros e fazem coberturas destes com expertise única para nossas diferentes plataformas.
Num dos momentos – pelo menos para mim, como quem carrega paciência estoica para acompanhar meu “trabalho” sabe, um sujeito com pendor para o sincericídio – mais legais do nosso debate, o bigodudo João Vitor, apesar da sua elegância para nenhum Mod botar defeito, colocou algumas cascas de banana no meu caminho no ótimo quadro “Pinga Fogo” – que será fixo e produzirá certamente momentos que, como diria Marco Bianchi, entrarão para os “anais” da história do nosso jornalismo.
De todas as perguntas que João Vitor me fez, a mais fácil de responder foi aquela que versou a respeito da continuidade do trabalho de “El Turco”; “ele já deveria ser demitido?” Respondi, sem pestanejar, que “não”. Me assustou, todavia, a quantidade de mensagens de torcedores que recebi reclamando que estava sendo benevolente demais com o atual comandante alvinegro; “medroso!” Para estes, e para não deixar dúvidas em geral, reforço aqui: avalio qual um delírio completo o mero flerte com uma centelha sequer de intenção de se despedir do técnico argentino. Considero, inclusive, completo disparate afirmar que o Galo está em má fase. O imediatismo, a aversão geral a todo e qualquer treinador que prevalece no Brasil supera o surrealismo de Luis Buñuel, qualquer caricatura de Caruso no Roda Viva.
Assim como Atlético e Flamengo, o Palmeiras ocupa posição na tabela bem abaixo do seu potencial. Os súditos de Abel andam nadando de braçadas com goleadas nababescas na Libertadores, mas, na competição de pontos corridos, derrapam sem parar. Ainda assim, e sublinhando que eleger entre rubro-negros, os sobrinhos de Leila Pereira, e os netos de Rubens Menin é basicamente um tiro no escuro, tamanho o equilíbrio entre as três potências, sendo obrigado a sair totalmente do muro, a escolher de qualquer maneira o principal candidato à glória tupiniquim, ficaria com o alviverde que faturou bicampeonato até no carnaval.
Há algo que perpassa a vaidade humana, o desejo às vezes até um tanto inconsciente de provar que não se é samba de uma nota só – leia-se, não sabe jogar no formato de pontos corridos –, a longevidade do trabalho do portuga que dá pertinentes e constantes pregadas na imprensa, e obviamente, os méritos, as valências dos profissionais envolvidos, que têm me gerado determinado feeling na linha descrita. Outros motivos que entram nessa equação nada matemática mencionarei aqui em novos posts.
E para você? Quem é o favorito para o Brasileiro? E para a Liberta? Por quê? Faça parte das nossas mesas nos comentários abaixo, deixando sua opinião nos nossos podcasts, enfim… Nos infinitos canais de interação que o Superesportes oferece para permanecer sempre em sintonia com seu público.
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