Seco: não. Há favoritismo? Sim. O clássico não apaga completamente uma superioridade. Tampouco “deixa” a peleja com a mesma distribuição da soma das forças técnicas como teríamos normalmente. O poeta vociferava: “clássico é clássico e vice-versa”. A proeza da estúpida frase passou a indicar basicamente o seguinte: num embate com rivalidade elevada, num Gre-Nal, vá lá, mesmo que um dos lados fosse claramente superior ao outro, a ferocidade do duelo igualaria tudo. Do outro lado, há o “Zé Pranchetinha”, os anti-rodriguianos modernos idiotas da objetividade: “investimento”, “valor”; para estes, resta claro que o elenco assaz superior sempre há de triunfar.
Na coletiva desta sexta, o técnico celeste, Paulo Pezzolano, jogou a responsabilidade para o outro lado da lagoa. “Se não ganharem, é um fracasso”, afirmou. Não concordo com o jovem uruguaio, que faz bom trabalho – mas há de passar pela mesma provação, aí sim, em médio prazo, concedidos os descontos que creditei a “El Turco” no post abaixo de forma “proporcional”, digamos. No papel dele, todavia, entendemos o jogo psicológico. Não se trata de pegarmos suas falas e as decuparmos usando o método de Descartes; ele não está ali “para falar a verdade”, “ou cultivar a dúvida”, se quisermos nova referência ao filósofo francês. No embate mental pré-decisão, faz todo o sentido “tirar”, ainda que aparentemente, a obrigação do seu grupo.
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