As pessoas têm me perguntado bastante sobre Pezzolano e “El Turco” Mohamed. Fico lisonjeado, feliz com estes papos com o público. Quase sempre aprendo mais do que “ensino” – quem sou em… Quando mencionam estes treinadores relativamente desconhecidos que aterrissam de repente na nossa capital, contudo, quase todos anseiam por respostas peremptórias. Seria um deslize intelectual.
Nossa obrigação como jornalista é pesquisar. Saber sobre currículo, títulos, tempo de estrada, sistemas prediletos (por exemplo, o gosto por três zagueiros de Paulo Souza, novo técnico do Flamengo); se a prioridade do profissional em questão é buscar domínio com a posse ou provar-se letal “esperando” e pegando defesas desguarnecidas. Todas estas pesquisas são sim relevantes. Mas nem com elas, caso não assistirmos a vários jogos destes comandantes, poderemos julgar. Larga amostragem, embates duros. Sem isso, como na vida, temos infinitas dúvidas – e poucas certezas.
O Cruzeiro começou esta temporada melhor dos que nas duas últimas. Mas não é por duas goleadas em jogos contra times fracos, e uma boa atuação num clássico em que fora decisivamente prejudicado pela arbitragem, que devemos pensar: “pronto, Pezzolano é o cara”. Do mesmo modo, não é pela derrota por 2 a 1 contra o Patrocinense, fora de casa, que acabou de acontecer, e pela escalação, digamos, surpreendente de hoje, que o uruguaio há de merecer os rótulos de “fraco” e/ou “Professor Pardal”.
Nas semifinais do estadual do Cruzeiro pegará o Athletic, comandado pelo ex-atacante Roger, que parou de jogar há pouco tempo, e fez sucesso na Ponte Preta como artilheiro. A equipe de São João del-Rei terá a vantagem de dois empates.
Natural a preocupação do torcedor celeste com a saída de Paulo Pezzolano. No ano passado,…
Depois de um primeiro tempo um tanto insípido, o Galo cresceu na segunda etapa, jogou…
O Galo fez um bom jogo contra o Millonarios na Colômbia. Não foi brilhante, mas…