Libertadores: América e Salum merecem a vaga

É difícil elogiar dirigente de futebol. Salum é exceção. Há os cartolas “boleirões”. Outros, com pouco conhecimento, e bastante media trainning, saem apregoando qualquer palavra da moda por aí – sei lá, compliance – e enganam meio mundo – consideráveis parcelas dos torcedores comuns, dos jornalistas. Parecem, mas não são.

Salum parece, é, e não recai em nenhum estereótipo, nenhuma caricatura. Sua atuação não se materializa de forma unidimensional. O mandatário do Coelhão domina o famoso “campo e bola”, o aspecto financeiro da coisa – o que pode tornar-se ainda mais necessário na era das SAFs, talvez também um tanto idealizada –, e esbanja conhecimento acerca de áridos tópicos, como os direitos de televisão.

Não pelo sucateado bairrismo. Tampouco por preferências clubísticas. Hoje estarei com o América porque estou com pessoas, e o alviverde tem várias excepcionais em seus quadros. Nenhuma tão fundamental, na história, como Salum.